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ACONTECEU

 
Aqui nesta página você encontrará fatos importantes ou curiosos que despertaram a atenção de todos.
São registros jornalísticos abordando temas ocorridos no passado relacionados ao mês presente.

JULHO

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 HÁ 60 ANOS ERA DETONADA A PRIMEIRA BOMBA ATÔMICA


Jorge Tadeu da Silva

 

Em 1939, Einstein informou ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que talvez fosse possível construir uma bomba atômica.

Em 1945 um homem genial inventava uma bomba capaz de destruir toda a vida no planeta.No início da década de 40, um grupo de cientistas foi ao Novo México para tentar detonar uma bomba atômica, antes de que os alemães construíssem a sua. Muitos cientistas, tentando escapar do nazismo e do fascismo, encontraram abrigo nos Estados Unidos, onde continuaram suas pesquisas. Enrico Fermi era um deles. Em 1942, foi o primeiro físico a produzir uma reação atômica em cadeia, sob controle, comprovando assim a teoria de Einstein. O experimento secreto aconteceu em Chicago.

Na Alemanha, uma experiência semelhante havia fracassado. Em silêncio, os americanos continuaram as pesquisas em Los Alamos, Novo México.

A pergunta que os cientistas precisavam responder era a seguinte: uma reação em cadeia, não controlada, poderia ser usada para fazer uma bomba? Havia quem temesse que a bomba faria explodir todo o planeta. Ao mesmo tempo, os americanos anteviam a possibilidade de usar a bomba contra o Japão, forçando, assim, o fim da guerra.

Em julho de 1945, dois aparelhos foram levados, secretamente, até o deserto do Novo México. Os americanos estavam ansiosos para testar a nova invenção. A explosão foi tão poderosa que chegou a ser vista de três estados americanos. Pouco após os testes, em 6 de agosto de 1945, os americanos lançaram a bomba sobre Hiroshima e três dias mais tarde em Nagasaki.

Havia começado a era nuclear.

Ao lado o noticiário enganoso

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Abaixo a primeira explosão nuclear

Descrição da primeira explosão da "bomba atômica"

Eis a descrição completa da cena histórica da primeira explosão experimental da "bomba atômica" no deserto de Novo México, a 16 de julho de 1945, fornecida pelo Departamento de Guerra dos Estados Unidos:
"Um flamejar cegante e vivo cobriu totalmente a área com uma luz ainda mais clara do que a mais clara luz do dia. Depois houve uma trovoada contínua e tremenda e uma onda de fortíssima pressão que derrubou por terra três homens, fora do centro experimental.
Imediatamente uma nuvem gigantesca multicolorida, que crescia cada vez mais, inflamou-se a uma altitude de mais de 40.000 pés. As nuvens naturais que se lhe atravessaram no caminho, desapareceram. Logo depois, ventos errantes em várias direções, na sub-estratosfera, dispersaram a massa, agora acinzentada, da grande nuvem. Acabara-se a experiência. A experiência foi um sucesso."

Uma garota cega perto de Albuquerque, a 120 milhas do local da experiência, gritou:
- "Que é isto?", quando o lampejo incendiou o céu.

O general Leslie R. Groves, um dos mais importantes técnicos relacionados com a experiência, que se encontrava num posto de observação a 17.000 jardas da torre de arco, de onde se fez a explosão, declarou:
"Dois minutos antes do tempo marcado para a explosão todo mundo deitou-se com o rosto colado ao solo. O tempo restante foi anunciado por um alto falante, reinando completo silêncio."

O Dr. Connant, presidente da Universidade de Harvard, declarou que nunca imaginara que os segundos pudessem ser tão prolongados. Primeiramente registrou-se a explosão luminosa, de um fulgor sem par. Deitados, olhamos através de óculos escuros, acompanhando com a vista aquela bola de fogo. Cerca de 40 segundos mais tarde veio a onda de choque, acompanhada de estrondos e trovões, que nos pareceram aterradores depois do nosso espanto, em face da extraordinária intensidade da luz produzida.

O general Tomaz Farrell, representante do general Groves, declarou:
"A cena que se desenrolou no interior do abrigo onde me achava foi dramática e ultrapassou ao poder de descrição. Todo mundo sabia qual era a potencialidade terrível daquilo que pensava que estava para suceder. Houve então a tremenda explosão de luz, seguida por um tronitoar ensurdecedor. Muitos observadores foram atirados ao chão, pelo abalo. Todas as emoções recalcadas soltaram-se nesses poucos minutos. Todos pareciam sentir que tinham assistido ao nascimento de uma idade nova - a era da energia atômica."

 

A explosão

 O pós-explosão

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Pesquisa: Jorge Tadeu da Silva - Junho / 2005

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